[Copa do Mundo Sub-17] Espanha ou México: o que diferencia os dois times?

Esse artigo foi escrito por FIFA, para ler em inglês clique aqui.

 

O troféu já está polido e o Estádio Charrua está pronto para o confronto final. Dezesseis equipes viajaram para a Copa do Mundo Sub-17 da FIFA e agora restam apenas duas. Espanha e México vão disputar o título no sábado – mas como chegaram até aqui e o que os torna campeãs mundiais em potencial?

 

Espanha

 

Experiência

 

Três jogadores – Catalina Coll, Eva Navarro e Claudia Pina – já jogaram na Copa do Mundo Sub-17 da FIFA na Jordânia e na Copa do Mundo Sub-20 na França neste ano. Uma experiência considerável. Significa que o treinador Toña Is confiará a essas jogadoras a tarefa de liderar o time. Depois de levantar o troféu na Euro Copa Sub-17 deste verão, elas agora têm o objetivo de alcançar o sucesso mundial. As jogadoras estarão pensando que chegou a hora e estarão cheias de confiança na decisão.

Capacidade de controlar o jogo

 

A Espanha é capaz de ditar o ritmo de jogo o quanto quiser. Durante todo o torneio, a equipe se sentiu confortável ao manter a posse de bola, tranquilamente troca passes, sem muito esforço, deixando suas oponentes como meras espectadoras no processo.

As europeias jogam com energia e entusiasmo, com um estilo de ataque variado e atraente, capaz de dar asas ao ritmo e ao meio. A flexibilidade e a capacidade técnica dos jogadores tornam impossível descobrir de onde vem o próximo ataque.

Artilheiras

 

As estatísticas falam por si mesmas. A Espanha já marcou 13 gols neste torneio de 100 chutes – mais do que qualquer outro time no Uruguai. Além das atacantes Claudia Pina, Eva Navarro e Salma Paralluelo, a meia Irene Lopez já marcou três vezes, mais recentemente com um golaço contra a Nova Zelândia na semifinal. No entanto, esta ameaça de goleada também vem com notável estabilidade defensiva. A Espanha sofreu apenas dois gols no torneio até o momento, demonstrando como o ataque e a defesa funcionam juntos.

 

México

 

Mentalidade de grande jogo

 

“Prefiro jogar contra adversários fortes que são rápidas e têm habilidades semelhantes a nós”, disse Nicole Perez após chegar ao Uruguai. O México certamente mostrou que pode melhorar seu desempenho e fazer suas melhores performances quando isso é importante.

Depois do empate sem gols em seu jogo de abertura contra a África do Sul, a equipe venceu o Brasil e empatou com o Japão para chegar as oitavas-de-final.

Perseverança

 

Desistir não é uma opção para o México – sua confiança e suas próprias habilidades são muito altas para isso. A equipe de Monica Vergara ficou atrás do placar duas vezes nas quartas-de-final contra Gana, apenas para empatar duas vezes e, eventualmente, vencer nos pênaltis.

Além de ter uma atitude mental positiva, o México também tem Perez e Alison Gonzalez no time. Essas jogadoras tem técnica para chegar bem no ataque e fazer a diferença em um jogo a qualquer momento.

Tranquilidade

 

O México nunca chegou às semifinais de uma Copa do Mundo Sub-17, e muito menos chegou à final. Simplesmente chegar ao jogo decisivo já é um enorme sucesso para a técnica Vergara, colocando toda a pressão de conquistar o título diretamente nos ombros da Espanha. Isso cria uma sensação impressionante de calma no México, que se veem não apenas como companheiras de time, mas como família. Elas não tem nada a perder e tudo a ganhar – e numa final que representa um desafio mental formidável, isso não é ruim.

 

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