Argentina desiste de amistosos contra a seleção brasileira

Foto: Lucas Figueiredo/ CBF

Esta é a segunda vez que há a comunicação da desistência para amistosos. CBF encontra soluções para que os jogos amistosos ocorram

Dois dias após a convocação de Pia Sundhage para o novo ciclo da seleção brasileira, que promoveu diversas mudanças, a seleção argentina confirmou a desistência dos jogos amistosos, que estavam previstos para os dias 18 e 21 de setembro, em João Pessoa e Campina Grande, respectivamente.

De acordo com nota oficial emitida pela AFA (Associação de Futebol Argentino), o motivo seria as restrições causadas pela COVID-19: “As diversas restrições aplicadas aos voos desde a Argentina por conta da pandemia, somada a nula possibilidade de lugares para as datas marcadas, nos obrigam a tomar esta decisão”.

Esta já não é a primeira vez que a seleção argentina desiste dos amistosos diante do Brasil: em novembro de 2020, a AFA comunicou a desistência para amistosos e, na ocasião, a seleção brasileira decidiu enfrentar a seleção do Equador, comandado pela brasileira Emily Lima e, ganhou por 6 a 0 e 8 a 0, respectivamente.

Neste período pós olímpiadas, que se inicia o processo de preparação para a Copa América, que ocorre em 2022, a seleção havia tentado encontrar alternativas para realizar estes amistosos contra a Argentina e, a CBF, ao ser procurada pela redação do Globo Esporte, informou que segue procurando uma solução para que os jogos contra as argentinas ocorram.

A técnica Pia Sundhage realizou na última terça-feira, 31, as 23 jogadoras para estes amistosos, apresentando algumas novidades, além da promoção de atletas da seleção sub-20. Inclusive, na própria coletiva, a treinadora sueca reconhece que encontra dificuldades para marcar amistosos por conta das restrições referentes à pandemia de COVID-19: “Como é que vamos nos tornar vencedores lidando com todos esses problemas? Eu adoraria jogar contra os top-10, mas é difícil, tem a COVID e toda essa situação. Isso é o que a gente quer garantir, ter um planejamento, não só para seis meses, mas para dois anos”.

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