Após acordo entre governo equatoriano e líderes da oposição, CONMEBOL anuncia retorno da Libertadores nesta segunda-feira

A CONMEBOL anunciou no final de noite deste domingo que a Libertadores Feminina irá continuar a partir desta segunda-feira. A entidade que havia paralisado a competição no último sábado, devido os intensos protestos em Quito, no Equador, informou que após o acordo entre o governo e manifestantes, que encerraria a sequencia de protestos que já durava 12 dias, traria novamente as condições necessárias para garantir e segurança de todas as delegações e por isso, poderiam continuar com a competição.

A nota enviada pela CONMEBOL informou que as partidas marcadas para o último sábado, serão realizadas nesta segunda-feira. Com isso, a estreia do Corinthians, contra uma das anfitriãs equatorianas do Club Ñañas está confirmada, para as 19h (horário de Brasília).

Entenda os conflitos

Populares e indígenas, amazônicos e andinos, se uniram para protestar contra o governo do presidente Lenin Moreno. Isto porque o presidente decidiu, na última semana, eliminar subsídios dos combustíveis, elevando drasticamente os preços de diversos produtos de consumo, para conter o déficit fiscal do país. Quase 1000 pessoas foram detidas por conta dos conflitos e cerca de 50 policiais foram feitos reféns por manifestantes. A sede do legislativo do país chegou a ser ocupada por manifestantes, na quarta-feira. Lenin Moreno decretou toque de recolher e mudou temporariamente a sede do governo de Quito para a cidade portuária de Guayaquil, por motivos de segurança.

Neste domingo, após reunião com líderes opositores e acordo foi mediado pela ONU e deu fim a série de manifestações, isso por que o decreto 883, que eliminavam os subsídios dos combustíveis e causou este clima crítico no país, foi revogado pelo presidente. E isso era a principal exigência dos manifestantes que garantiram que se o decreto não fosse derrubado, as manifestações continuariam.

E sua conta oficial, o presidente Lenín Moreno anunciou a decisão:

Uma solução para a paz e para o país: o governo substituirá o decreto 883 por um novo que contém mecanismos para concentrar recursos naqueles que mais precisam. Se recupera a paz e são detidos o golpe correísta e a impunidade



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