Vlatko Andonovski é o nome do momento para assumir a Seleção dos Estados Unidos. Desde que Jill Ellis anunciou sua saída do time, após conquistar um inédito bicampeonato mundial, vários rumores começaram a circular na imprensa sobre o provável novo técnico da USWNT.
Andonovski tem 43 anos e trabalha como técnico de futebol desde os anos 2000. Ganhou notoriedade no futebol feminino quando assumiu o time do FC Kansas City da NWSL, liga de futebol profissional dos Estados Unidos. Em 2014 e 2015, Andonovski liderou o FCKC ao título.
Depois do fim do FC Kansas City, Andonovski assumiu o Reign FC em 2018. No mesmo ano o time chegou até a semifinal da NWSL, mas acabou eliminado pelo Portland Thorns. Em 2019 Andonovski provou sua capacidade como treinador levando o time mais uma vez à semifinal. Com um time que sofreu com lesões de suas principais jogadoras, como Jess Fishlock, e não pode contar com Megan Rapinoe durante boa parte da temporada, Andonovski fez os ajustes necessários para que o Reign arrancasse no final da temporada.
Outros nomes foram ventilados para assumir a USWNT. Mark Krikorian, técnico do time universitário de Florida State, foi o primeiro a recusar. Paul Riley, técnico do NC Courage, atual campeão da NWSL, também se retirou das opções bem cedo. Depois foi a vez de Laura Harvey, ex-técnica do Reign FC e que hoje comanda o Utah Royals. Sem conseguir levar seu time aos playoffs, a técnica aproveitou o último jogo da temporada para anunciar que não seria a nova técnica da Seleção dos Estados Unidos.
Além de nomes locais, opções mais ousadas foram especuladas, com Phil Neville, técnico da Inglaterra, e até Sarina Wiegman, técnica da Holanda.
A informação de que Vlatko Andonovski será o novo técnico dos Estados Unidos foi bancada pela BBC do Reino Unido. Já em solo americano, a Sports Illustrated mostra mais cautela e afirma que nenhum acordo foi finalizado até o momento.
Seja quem for, o novo técnico já tem data marcada para estrea. Dia 7 de novembro contra a Suécia, seguido por outro amistoso no dia 10 de novembro contra a Costa Rica. Além disso, o novo comandante terá a missão de guiar as campeãs mundiais a mais uma Olimpíada, tendo que primeiro passar pelas eliminatórias da CONCACAF.