Vingadoras no topo: Em jogo emocionante, Atlético-MG venceu o Cruzeiro nos pênaltis e conquistou o tricampeonato estadual

Foto: Cris Mattos/ FMF

A equipe alvinegra abriu o placar com Nathane, mas acabou levando o empate e viu a goleira Nicole brilhar nas penalidades máximas. 

O Mineirão, em Belo Horizonte, foi o palco do duelo entre Atlético-MG e Cruzeiro neste sábado (19). O jogo foi válido pela final do Campeonato Mineiro de 2022 e teve como resultado vitória do Atlético, nos pênaltis, após empate por 1×1. Os gols da partida foram marcados por Nathane para o Galo e Mari Pires empatou para as Cabulosas. 

Com o placar final nas penalidades de 4×1, as Vingadoras conquistaram seu terceiro título de estadual seguido no Mineirão. A conquista deste ano contou com a presença de 7.829 torcedores que empurraram suas equipes durante toda a decisão. 

Pontapé inicial

O confronto começou com o Cruzeiro buscando a iniciativa. Logo que a bola rolou, Mari Pires achou um belo passe em profundidade para Mariana Santos. A atacante celeste saiu cara a cara com Nicole, mas finalizou à direita do gol. Com o apoio majoritário de sua torcida e a boa chance criada logo nos primeiros minutos, o Cruzeiro assumiu o controle da posse de bola e passou a ocupar o campo do adversário. 

O Atlético, por sua vez, tentava, quando tinha a bola, atacar, mas pecava no segundo terço do campo e entregava a bola para a equipe celeste. Com isso, os trinta primeiros minutos foram marcados por um domínio territorial e de boas chances da equipe cruzeirense. Entretanto, esse volume ofensivo não foi suficiente para transformar essa superioridade em gols, pois o ataque celeste pecava na finalização e, quando acertavam, paravam na goleira Nicole. 

O ponto de virada para o Atlético na primeira etapa aconteceu aos 35’ da etapa inicial. A treinadora atleticana Lindsay Camila tirou a meio- campista Luciana Gómez e colocou a, também, meio campo Luana Rodrigues.

A princípio o que parecia ser uma mudança somente de peças se mostrou uma mudança de características e modificou um pouco a estrutura de jogo da equipe alvinegra. Luana entrou um pouco mais avançada do que vinha atuando Luciana e passou a ritmar o ataque atleticano. Com isso, o Atlético, aos poucos, foi saindo da pressão cruzeirense e se soltando mais no jogo. 

Segunda etapa

Ao contrário da etapa inicial, o segundo tempo começou mais equilibrado. Com isso, o que se viu foram fortes disputas físicas e um duelo tático entre os treinadores. O técnico Cruzeirense, Felipe Freitas, buscou qualificar o passe e o controle de jogo com as entradas de Isa Fernandes, Karen e Tipa. Já Lindsay Camila buscou dar profundidade e poder de fogo ao ataque com a entrada de Nathane. Rafa Barros e Jayane também entraram no decorrer do segundo tempo para tentar qualificar o passe alvinegro. 

A primeira chegada de perigo do segundo tempo, portanto, foi somente aos 29’ com Luana Rodrigues arriscando de fora da área, mas a bola saiu à direita do gol de Taty Amaro. Poucos minutos depois, o Atlético-MG conseguiu encaixar uma transição rápida e Jayane achou Nathane dentro da área. A camisa nove finalizou de pé esquerdo no canto da goleira celeste que nada pôde fazer. 1×0 Galo. 

O gol de Nathane caiu como um balde de água fria na torcida celeste que ficou apreensiva já que faltavam poucos minutos para o fim do jogo. Por outro lado, Nathane inflamou os poucos torcedores atleticanos que passaram a fazer ainda mais barulho no Gigante da Pampulha. 

Passado o baque do gol sofrido, o Cruzeiro voltou a empurrar o Atlético para o seu campo de defesa e, após bate-rebate na área, Mari Pires de perna esquerda deixou tudo igual. Este resultado de 1×1 levou a decisão para os pênaltis.

Decisão por pênaltis

Com o placar empatado no tempo regulamentar, o título mineiro foi decidido nas cobranças de pênalti. O Atlético começou batendo e converteu suas cobranças com Luana Rodrigues, Katielle, Nathane e Jayane.

O Cruzeiro, por sua vez, converteu sua primeira cobrança com Mari Pires. A segunda batida celeste ficou por conta de Karen, mas a camisa 30 parou em grande defesa de Nicole. A goleira alvinegra também defendeu a cobrança de Mariana Santos e garantiu, assim, a vitória atleticana por 4×1.  

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