Thays Ferrer fala sobre a sua experiência no futebol japonês

Foto: Arquivo Pessoal

A atacante de 23 anos defende o Diosa Izumo, uma equipe japonesa exclusiva para o futebol feminino

Thays Ferrer, jovem atacante de 23 anos, foi para o futebol japonês e atualmente defende o Diosa Izumo, um time de uma liga regional, a Chugoku Futebol Feminino.

“O Diosa é um time da cidade, aqui tem o cultivo de plantações, geralmente a gente participa de atividades de plantio, colheita e eles ensinam como era antes e como é agora, participamos disso”.

Desde 2019 fora do futebol brasileiro, Thays segue acompanhando a modalidade e diferencia a maneira com que é acolhida na Terra do Sol Nascente: “Até os torcedores abraçam de maneira diferente no Brasil, quando tem jogos importantes o Estádio lota, as torcidas estão juntos das meninas, lutando e incentivando. Eles tem estrutura melhor do que em outras ligas e outros times que não são tão conhecidos”.

Depois de atuar no Brasil, em Portugal e na Turquia, a atacante faz um comparativo, principalmente entre o futebol brasileiro e o japonês: “Futebol no Brasil está mais à frente do futebol japonês, porque os times do Brasil estão dando mais oportunidade e estrutura para as meninas poderem trabalhar e isso ajuda no desenvolvimento do esporte. Aqui (no Japão) tem muito time, mas nem todos têm suporte e trabalham como profissionais”.

Na questão do nível do futebol, tem a intensidade que é o principal diferencial: “A intensidade. Aqui o futebol é bem intenso, rápido, mas precisa melhorar o improviso, que muitas vezes, no campo, é necessário, aqui é muito robotizado”, concluiu a atacante brasileira.

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