Ficha Técnica
Nome: Chelsea FC Women
Cidade/País: Londres, Inglaterra.
Fundação: 1992
Estádio: Kingsmeadow (4.850 lugares) / Stamford Bridge (42.000 lugares)
Títulos: 0
Capitã: Millie Bright
Técnica: Sonia Bompastor
Projeção: Briga pelo título
Chelsea FC Women
Fundado em 1992 como Chelsea Ladies Football Club por torcedoras da equipe masculina do Chelsea, a princípio não havia nenhum vínculo com o clube. Até que em 2004, o Chelsea Ladies foi integrado ao Chelsea Football Club. A partir daí, as blues começaram a escrever uma nova e vitoriosa história no futebol feminino inglês. Membro fundador da FA Women’s Super League, sob a tutela da lendária treinadora Emma Hayes, o Chelsea se tornou o maior campeão da liga, com sete conquistas, tendo um pentacampeonato consecutivo (2019/20 a 2023/24), e também o melhor time da Inglês na década. Com Hayes, as blues empilharam 15 taças no cenário nacional.
Última participação na UWCL
O Chelsea tem sido uma das equipes mais constantes da competição nas últimas duas temporadas, onde terminou entre as quatro melhores equipes, caindo nas semifinais, após jogos duríssimos, para o Barcelona. Na edição passada, a equipe chegou a liderar as semifinais ao vencer o Barcelona, na Espanha, por 1 a 0, mas acabou vendo a classificação escapar, no Stamford Bridge, após sofrer um revés por 2 a 0. Com a vaga tão perto, foi inegável para o time não sentir a frustração de mais uma vez bater na trave na competição.
O que esperar da equipe
Nos últimos anos, o Chelsea tem focado em melhorar cada vez mais suas fileiras, se tornando a equipe que mais se movimenta no mercado de transferências, sem medir esforços para trazer peças qualificadas. A equipe possui um elenco robusto e com muitas opções em cada setor, sendo, inegavelmente, um dos melhores plantéis da modalidade. Usando da tática de mesclar experiência com juventude, as inglesas chegam a mais uma edição do torneio para brigar no topo.
Agora sob o comando de Sonia Bompastor, campeã da Europa com o Lyon, as blues buscam o tão sonhado e desejado título da Liga dos Campeões para completar sua galeria de troféus. A equipe ganhou a adição da multicampeã Lucy Bronze, ex Barcelona, e das jovens Sandy Baltimore e Oriane Jean-François. Em contrapartida, jogadoras históricas como Fran Kirby, Maren Mjelde, Jess Carter e Ann-Katrin Berger deixaram Kingsmeadow neste verão. Mas não se enganem, as baixas em nada enfraqueceram as linhas de Bompastor, na verdade, podemos dizer que abriram espaços para que jogadoras mais jovens e com mais ímpeto, recebam mais oportunidades na equipe.
Time Base
Neste começo de trabalho, Bompastor tem postado seu time em um 4-2-3-1, com linhas bem definidas ao mesmo tempo em que seus atacantes se movimentam e trocam de posição com bastante frequência. O Chelsea tem procurado valorizar mais a posse de bola, e busca pressionar os adversários com mais frequência a fim de recuperar a posse. O jogo físico do time também é um ponto a se destacar, característica marcante dos trabalhos da nova comandante, às blues também tem aprimorado esse requisito.
Com passes curtos e rápidos, usando bem os espaços reduzidos, a equipe colhe muito frutos com a agressividade e ímpeto de suas alas. Também vemos a equipe fazer bom uso de bolas longas, principalmente quando o time está sob pressão, onde é comum que suas goleiras busquem a ligação direta para as alas, neste caso, vemos sempre uma meio campista posicionada para assegurar a segunda bola em casos onde a atacante disputa com a defensora adversária.
No momento defensivo, a equipe costuma ser muito agressiva na pressão, sempre tentando pressionar alto seus oponentes, forçando erros de passe e disputas de bola no alto, com uma mescla de pressão por zona e individual. Porém, sofre bastante com as bolas em profundidade nas costas de suas zagueiras, que são atletas mais pesadas e sem tanta velocidade.