Ficha Técnica
Nome: Olympique Lyonnais Féminin
Cidade/País: Lyon, França.
Fundação: 2004
Estádio: Stade Gérard Houllier (1.524 lugares) / Parc Olympique Lyonnais (59.186 lugares)
Títulos: 8 (2010/11, 2011/12, 2015/16, 2016/17, 2017/18, 2018/19, 2019/20 e 2021/22)
Capitã: Wendie Renard
Técnico: Joe Montemurro
Projeção: Semifinais
OL Féminin
A equipe feminina do Lyon foi criada em 1970, como FC Lyon, e em 2004, passou a ser uma seção do clube Olympique Lyonnais, sendo renomeada para Olympique Lyonnais Féminin. Em seus 20 anos de história, as francesas conquistaram dezessete Campeonatos Francês, dez Copas da França, três Troféus dos Campeões e oito Champions League Feminina (de 2016 a 2019 Conquistaram um pentacampeonato), chegando a registrar uma marca no Guinness World Records por conseguir uma sequência de 41 vitórias consecutivas (no período de abril de 2012 e maio de 2013). Feitos que fazem da equipe o maior clube de futebol feminino da história.
Última Participação na UWCL
Após um ano discreto na temporada 2022/23, o Lyon mostrou na temporada passada porque é uma equipe que nunca deve ser subestimada. No último ano sob o comando de Sonia Bompastor, a equipe fez uma temporada sólida, conquistando o campeonato francês e as copas nacionais e chegou a sua 11ª final de Liga dos Campeões Feminina, após deixar pelo caminho o arquirrival PSG, vencendo os dois duelos de semifinais travados contra o rival.
Na decisão o Lyon reencontrou a equipe do Barcelona, onde protagonizaram a terceira final entre as equipes, mas desta vez, as espanholas levaram a melhor ao vencer as francesas pela primeira vez em sua história e conquistar o tricampeonato da Europa. O revés por 2 a 0 não abalou a equipe que retorna para mais uma edição do torneio almejando voltar ao lugar mais alto do pódio.
O que esperar da equipe
São novos tempos para o Lyon, sob uma nova gestão desde 2022 – quando passou a integrar o OL Group, a equipe vem passando por um momento de transição dentro e fora das quatro linhas. Ainda que permaneçam soberanas no cenário nacional, principalmente pela instabilidade de seu maior rival, as Lionnaises têm encontrado muito mais dificuldades no cenário europeu do que estão acostumadas. Além disso, o time tem operado com elenco bastante curto, e agora sob novo comando, o australiano Joe Montemurro chegou a equipe no início da temporada, as francesas precisarão mostrar versatilidade e resiliência para triunfar na Europa.
Isso porque o time fez apenas três contratações pontuais para reforçar seu plantel, onde chegaram ao time as defensoras Sofia Huerta, ex Seattle Reign FC, e Sofia Svava, ex Real MAdrid; além da atacante destaque da última edição do campeonato francês, Tabitha Chawinga, ex PSG. Porém, se despediu de jogadoras históricas como Delphine Cascarino, transferida para o San Diego Wave, e Griedge Mbock Bathy, transferida para o PSG. Mas a grande incógnita do time para temporada fica por conta de seu novo comandante, Joe Montemurro, chegou para substituir a super campeã Sonia Bompastor, mas, o histórico do comandante não é muito animador, vindo de trabalhos discretos com Arsenal e Juventus, respectivamente, esta será uma temporada divisora de águas para Montemurro.
Time Base
Com alguns desfalques importantes, principalmente no setor defensivo, Joe Montemurro tem enfrentado um grande desafio para encontrar a melhor formação para sua equipe. Neste início de temporada, ele tem optado por uma formação com uma três linhas de três e uma jogadora mais centralizada no ataque, papel que na ausência de Ada Hegerberg vem sendo exercido pela jovem haitiana, Melchie Dumornay.
A equipe explora bastante as jogadas em velocidade, com toques curtos e rápidos, sempre explorando os corredores nas costas das defesas adversárias. A bola parada é um dos pontos fortes do time, principalmente em jogadas aéreas com Renard, Hegerberg, Diani e Horan, que são muito fortes neste fundamento. Quando pode contar com Selma Bacha, o time ganha também em precisão nas jogadas pelas laterais do campo, fundamento em que a francesa é uma especialista.
Em termos defensivos, a equipe sofre bastante com a falta de profundidade no setor, devido às constantes ausências por lesão, o time tem uma transição lenta e pesada, e por jogar com linhas altas, acaba tendo sempre situações onde suas zagueiras ficam no 1×1 com as atacantes adversárias. Por ter laterais que apoiam muito no ataque, seus corredores costumam ser um setor muito explorado pelos adversários.