Texto e edição: Cathia Valentim, Thiago Ferreira e Rafael Alves
Com time feminino desde 1971, o PSG é atualmente a segunda maior força do futebol feminino francês. Já conquistaram 2 Copas da França, 2009/10 e 2017/18, e a Division 2, 2000/01.
Resumo Temporada 2019/20
As comandadas de Olivier Echouafni, ficaram com a segunda colocação da D1 com uma campanha de 16 jogos, 13 vitórias, 2 empates e 1 derrota na competição. Marcando 60 gols e sofrendo 7. Com a segunda colocação assegurada, garantiram vaga para a UWCL 2020/21. Marie-Antoinette Katoto foi a artilheira da equipe e do campeonato com 16 gols marcados.
Na UWCL, as Parisians fizeram sua estreia na fase de 16 avos de final, onde enfrentaram o Braga e venceram por 7×0, placar agregado. No duelo a equipe surpreendeu a todos ao vencer em Portugal por 7×0 e empatar na França por 0x0. Nas oitavas de finais, enfrentaram o Breidablik e venceram por 7×1, placar agregado.
Dados na UWCL
Artilheira do time: Marie Katoto e Jordyn Huitema, 4 gols.
4 jogos = 3 vitórias e 1 empate
14 gols marcados = média de 3,5/jogo
1 gols sofridos = média de 0,3/jogo
104 chutes a gol = média de 26/jogo
41 chutes no gol
37 chutes para fora
26 chutes interceptados
42 tiros de canto = média de 10,5/jogo
5 tiros de canto concedidos = média de 1,3/jogo
Como o PSG joga
O PSG durante toda a temporada atuou de diversas maneiras, tanto em 4-3-3, que poderia virar um 3-4-3, liberando simultaneamente as alas, passando por um 4-2-3-1 com Nadim de “10”, e chegando no 4-4-2 contra o Lyon na final da Copa da França. Percebemos aqui que a equipe, com um elenco farto, busca se adaptar ao adversário e/ou as necessidades do jogo.
Tiane Endler é tida por muitos como a melhor goleira em atividade no futebol feminino e o hype da chilena é justificado. As defensoras titulares são a espanhola Paredes, que tem excelente relação com a bola e a polonesa Dudek que defende muito bem a área. As laterais talvez sejam os pontos fracos da equipe de Paris. Morroni e Lawrence são velozes, geram profundidade, mas pecam tecnicamente por vezes. A brasileira Formiga forma uma dupla muito consistente com a francesa Geyoro. A alemã Dabritz é quem gera mais jogo no setor de meio campo, que ainda conta com a brasileira Luana como opção.
A partir daí, é difícil saber qual é a combinação de ataque escolhida por Olivier Echouafni. Os únicos nomes garantidos no ataque são as potentes Katoto e Diani, a primeira podendo ser uma 9 móvel ou uma ponta, e Diani o principal escape pelos lados com muita velocidade, força e drible. As outras opções são a canadense Huitema, a dinamarquesa Nadia Nadim e a suíça Buchmann recém chegada do Chelsea.
Téc.: Olivier Echouafni
Craque: Katoto
O fenômeno francês de 21 anos é a esperança de gols do ataque
Peça Chave: Sara Dabritz
A alemã de de 25 anos é quem traz maior qualidade técnica ao meio campo
Wonderkid: Jordyn Huitema
Com 18 anos, Huitema é quem herdará o legado da atacante Sinclair na seleção canadense.