Foto: Diego Padgurschi/FolhapressO Palmeiras já trabalha para se adequar as novas normas da Conmebol que obriga todos os clubes que disputam as competições da entidade a ter um time feminino montado e registrado na CBF. Segundo o presidente do clube, Maurício Galiotte, o atual campeão Brasileiro, se adequará a nova regra imposta pela Conmebol.
Em entrevista ao blog Dona do Campinho, do Globoesporte.com, o mandatário palmeirense garantiu o time feminino do Alviverde em 2019. “Estamos montando para o próximo ano. Já temos comissão técnica e todo o trabalho de infraestrutura em andamento”, disse o presidente durante a premiação dos melhores do Brasileirão.
A conselheira palmeirense, Leila Pereira, falou sobre a possibilidade de investir no futebol feminino do Palmeiras, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. “Ainda não conversamos sobre isso, mas o que o clube precisar, eu colaboro. O Palmeiras tem que entrar sempre para ganhar. Não posso ter um time masculino top e um feminino que não seja protagonista.”, disse.
A Conmebol definiu na norma de licença que a partir de 2019 as equipes que disputarem Copa Libertadores e Sul-Americana devem “ter uma equipe principal feminina ou associar-se a um clube que a tenha”. Na norma é citado que os clubes precisam ter “pelo menos uma categoria juvenil feminina ou associar-se a um clube que a tenha”. Desta forma, os clubes brasileiros que disputarem as competições devem oferecer, além da criação, a manutenção e suporte técnico, equipamentos e infraestrutura para o desenvolvimento das equipes em plenas condições. Para tanto, as equipes devem disputar competições regionais ou nacionais.
Os clubes que não se adequarem aos critérios da entidade máximo do futebol sul-americano estão sujeitos a punições que podem variar de advertência, multa econômica, suspensão temporária, cancelamento ou indeferimento da licença, dentre outras. No documento consta que as sanções podem ser aplicadas devido ao descumprimento de um ou vários critérios e também por descumprimento do processo, que pode ser por entrega irregular de documentos comprobatórios.