Portland Thorns conquista o NWSL Shield e a briga pelos playoffs continua pegando fogo

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Nos últimos dias 16 e 17 de outubro, tivemos a conclusão da penúltima rodada da temporada regular da NWSL (National Women’s Soccer League – Campeonato dos Estados Unidos). Com a vitória contra o Houston Dash, o Portland Thorns confirmou a primeira colocação, conquistando, assim, o NWSL Shield – título para o vencedor da temporada regular. A briga pelas vagas nos playoffs continua emocionante, com 3 delas ainda em disputa.

RACING LOUISVILLE 3 x 1 ORLANDO PRIDE

Para permanecer com o sonho dos playoffs, somente a vitória restava ao time da Florida, que começou com tudo. Logo aos 3 minutos, Alex Morgan enfiou bela bola para Jodie Taylor, que saiu na cara do gol e finalizou sem chances para a goleira Katie Lund.

Quem acreditava que depois do gol o Pride dominaria a partida, se enganou. A equipe, que tem apresentado problemas no setor de meio-campo ao longo da competição, não conseguiu criar chances claras para aumentar a diferença. O Louisville, penúltimo colocado, equilibrou o duelo e, no último minuto da primeira etapa, igualou a peleja. Gunny Jónsdóttir errou passe na defesa e Ebony Salmon, com belíssima finalização colocada, capitalizou.

No segundo tempo, o time da casa foi muito superior. Já tendo perdido duas chances importantes, a terceira encontrou as redes. Salmon, de calcanhar, deu um passe fantástico para Katie McClure anotar seu primeiro gol na NWSL. Incansável, a inglesa, craque da partida, deu mais uma bela assistência, dessa vez para Yuki Nagasato fechar o placar.

A derrota marca, de forma decepcionante e frustrante, a eliminação do Pride da briga pelos playoffs. O conjunto, que começou muito bem o campeonato, foi caindo de produção jogo a jogo, performando abaixo de seus concorrentes. Agora, amargará a oitava posição.

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CHICAGO RED STARS 2 x 1 KC

Em jogo bastante disputado, a equipe de Chicago conquistou 3 preciosos pontos na tabela. O time da casa começou pressionando, mas esbarrou na trave e nos erros de pontaria para marcar. Assim como em outros jogos da temporada, o Red Stars encontrou, no primeiro tempo, o caminho das redes por meio de um gol contra do adversário. A defensora Kristen Edmonds mandou de cabeça para o próprio gol.

Já o KC, que vinha de 2 bons resultados, tendo empatado contra o Thorns e vencido, de forma convincente, o Dash por 3 a 0, buscou a igualdade pouco tempo depois. A equipe, que tinha dificuldades de chegar ao gol do oponente, se aproveitou de um escanteio e da bela cabeçada de Haillie Mace para empatar.

A segunda etapa começou com o conjunto da casa em cima. Logo aos 50 minutos, um contra-ataque voltou a colocá-lo, de forma definitiva, à frente do placar. Katie Johnson lançou em profundidade Mal Pugh, que estava impedida (mas a arbitragem não assinalou a irregularidade). Pugh conectou o lance com Kealia Watt, que cruzou para Makenzy Doniak completar para a meta de Adrianna Franch.

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OL REIGN 0 x 2 WASHINGTON SPIRIT

Com autoridade, o Spirit venceu, fora de casa, o embalado Reign e confirmou sua presença na pós-temporada. Vimos uma partida muito ruim do time mandante, que pareceu estar desconcentrado e uma rotação abaixo, errando muitos passes e posicionamentos. Por outro lado, tivemos um grande jogo do Spirit, muito focado e disciplinado na marcação, e eficiente no ataque.

O placar foi aberto por Taylor Aylmer, que fazia sua primeira partida como titular na NWSL. A sueca Julia Roddar cruzou da esquerda e Aylmer, completamente livre, completou para o gol, encobrindo a goleira Sarah Bouhaddi.

Titular no meio-campo, a brasileira Angelina, assim como todo o time, não teve boa exibição, acabando substituída no intervalo. Quinn e Dzsenifer Marozsán, normalmente titulares, entraram no segundo tempo, mas pouco produziram para mudar o cenário.

A pá de cal veio aos 59 minutos. Megan Rapinoe, que voltou a iniciar uma partida depois de muito tempo (ficou alguns jogos lesionada e retornou na rodada anterior), errou um passe no meio do campo, dando contra-ataque para o adversário. Ashley Hatch recebeu em velocidade e finalizou de fora da área para vencer Bouhaddi, dando números finais à peleja.

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NORTH CAROLINA COURAGE 0 x 3 GOTHAM FC

O ditado popular “quem não faz, leva” define o que foi esse confronto. A equipe da casa foi superior na primeira etapa, porém faltou eficiência. Lynn Williams teve 3 chances claras – duas delas com passes açucarados da brasileira Debinha – para abrir o placar, mas mandou todas para fora da meta de Kailen Sheridan.

Melhor na segunda etapa, o Gotham não cometeu o mesmo erro de seu adversário. Midge Purce, bem posicionada, aproveitou falha do sistema defensivo do Courage para abrir o placar. O conjunto da casa sentiu bastante o tento sofrido, fato que foi aproveitado pelo visitante. Purce, novamente, encontrou o caminho das redes para aumentar a vantagem e Lloyd, na sequência, acertou belo chute de fora da área para dar números finais ao confronto.

Debinha, que vem tendo temporada de altos e baixos, foi a melhor jogadora do Courage. Além das duas bolas na primeira etapa que deixaram Williams na cara do gol, ela esteve perto de marcar no segundo tempo. Quando seu time já perdia por 3, a brasileira acertou ótimo chute, mas Sheridan fez excelente intervenção (a bola ainda tocou na trave).

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HOUSTON DASH 0 x 1 PORTLAND THORNS

Jogando muito bem, o Thorns venceu o Dash e conquistou o NWSL Shield. Dominante na primeira etapa, a equipe visitante só veio marcar aos 43 minutos, quando Morgan Weaver assistiu Lindsey Horan, que balançou as redes com um belo chute. No entanto, se não fossem alguns erros de pontaria do Thorns (duas bolas na trave, por exemplo), o placar poderia ter sido mais amplo intervalo.

O Dash voltou do descanso mais presente no ataque, tornando o jogo mais equilibrado. Somando algumas falhas, o sistema defensivo de Portland desconcentrou por alguns momentos, mas a goleira Bella Bixby, que fez grande partida, passou muita confiança protegendo a meta. Ambas as equipes tiveram chances de capitalizar, mas o placar terminou com a vantagem mínima para as visitantes.

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CENÁRIO FINAL

Os 6 primeiros colocados na tabela disputarão a pós-temporada, mais conhecida como playoffs. Vamos ao formato: o líder e o vice-líder se classificam direto para as semifinais, tendo mando de campo; pelas quartas de final, terceiro e quarto lugares, ambos com mando de campo, duelam, respectivamente, contra sexto e quinto colocados. Restando uma rodada (lembrando que o Gotham FC tem 2 jogos atrasados), Portland Thorns, OL Reign e Washington Spirit já têm vagas asseguradas. Por outro lado, Chicago Red Stars, Gotham FC, Houston Dash e North Carolina Courage disputam as 3 restantes.

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Nos próximos dias 22 e 28 de outubro, o Gotham joga suas partidas atrasadas contra KC e Louisville, respectivamente. A equipe, hoje em quinto lugar, com a mesma pontuação de Dash e Courage, está em situação mais confortável e pode garantir sua passagem para os playoffs antes da rodada derradeira.

A rodada final da temporada regular acontecerá nos dias 29 (Red Stars x Pride), 30 (KC x Reign e Thorns x Courage) e 31 de outubro (Spirit x Dash e Gotham x Louisville). Em caso de empate na classificação, o primeiro critério para definição são os confrontos diretos. Se mesmo assim a igualdade permanecer, passa-se a considerar o saldo de gols. Cenários para os playoffs:

  • THORNS: já tem o primeiro lugar assegurado.
  • REIGN: já classificado. Sustenta a vice-liderança com uma vitória (dependendo dos resultados dos jogos atrasados do Gotham, um empate pode ser o suficiente). Um empate será o bastante para que termine à frente do Spirit, isto é, pelo menos em terceiro lugar.
  • SPIRIT: já classificado. Hoje em terceiro, pode ser ultrapassado pelo Gotham, caso a equipe vença seus jogos atrasados. Garante o mando de campo nas quartas de final se tiver, ao menos, resultado superior ou igual ao do Red Stars na rodada.
  • RED STARS: hoje está em quarto, mas pode ser ultrapassado pelo Gotham, caso a equipe conquiste ao menos 3 dos 6 pontos vindos dos jogos atrasados. Para garantir sua vaga, precisa de pelo menos 1 ponto no duelo final ou que Dash ou Courage percam seus confrontos. O mando de campo é possível, mas necessita de uma vitória e que alguma das possibilidades aconteça: Gotham não some mais do que 5 pontos ou que o Spirit não vença.
  • GOTHAM: contando com as partidas atrasadas, ainda tem 3 jogos restantes. Dependendo só de si, precisa de no mínimo 3 dos 9 pontos disponíveis para confirmar sua vaga. Caso tenha 100% de aproveitamento até o final, pode terminar até em segundo lugar, contando que o Reign não vença o KC. Para garantir mando de campo nas quartas de final, 6 dos 9 pontos em disputa serão suficientes.
  • DASH: hoje está em sexto, com a última vaga possível. Para definir classificação, necessita de resultado superior ou igual ao do Courage na rodada. O mando de campo é improvável. Só acontecerá em caso de vitória, está somada à derrota do Red Stars e ao Gotham conquistando, no máximo, 2 pontos.
  • COURAGE: hoje está em sétimo, fora da zona classificatória. Precisa de uma combinação de resultados para conquistar a vaga: primeira opção – ter resultado superior ao do Dash na partida final; segunda opção – vencer e contar com uma derrota do Red Stars; terceira opção – pontuar mais do que o Gotham nos jogos restantes. Só consegue o mando de campo caso as 3 opções aconteçam juntas.
  • Pride, Louisville e KC já estão eliminados da corrida pela pós-temporada.

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