A técnica da seleção brasileira Pia Sundhage concedeu entrevista coletiva nesta segunda (11), após comandar o último treino antes de enfrentar o Uruguai, nesta terça (12), pela 2ª rodada da Copa América. Na coletiva, a técnica sueca analisou a seleção uruguaia e também falou sobre Adriana, Ary Borges e Debinha, que foram ausências neste último treino.
Sobre a seleção uruguaia, a técnica reforçou que espera confronto duro, mas entende as uruguaias como adversárias bem diferente da Argentina. “O Uruguai é um adversário bem diferente da Argentina e nós precisamos estar preparadas para lidar com suas características de ataque. Será um jogo duro, com muitas batalhas pela bola, então, o mais importante é jogar de modo a sair da pressão. Movimentar a bola, estar atento ao ângulo quando você tiver a posse”, destacou Pia “Será difícil e teremos de ser pacientes porque o jogo tem dois tempos de 45 minutos e, desde que a gente consiga se movimentar sem a bola, nós criaremos chances e seremos sólidas na defesa também”, completou.
No último treino antes do jogo contra o Uruguai, as ausências de Adriana, Ary Borges e Debinha chamaram atenção. Na coletiva, a técnica informou que as atletas ficaram no hotel para trabalhos físicos. “Perguntamos às jogadoras todos os dias como elas estão se sentindo e não as tratamos todas da mesma forma. Somos uma equipe, claro, mas, no fim das contas, o tratamento será diferente e levará em conta o que elas estão fazendo e como vêm jogando. Decidimos que essas três jogadoras precisavam ficar no hotel fazendo trabalhos físicos, por causa do jogo e da semana anterior. Debinha, por exemplo, teve uma viagem desgastante, então levamos tudo isso em consideração antes de começar o treino”, explicou.
Para o duelo, Pia afirmou esperar que a seleção chegue mais à área adversária e tenha mais posse de bola. “Espero que apresentemos mais as duas coisas contra o Uruguai. Estivemos compactas e pacientes contra a Argentina em vários momentos, mas podemos nos manter desta forma por mais tempo. Quero que cheguemos mais à área e mantenhamos mais a posse”, afirmou. “Estreias são sempre estreias, e, contra um adversário qualificado, marcamos quatro gols e estou impressionada com isso, nos dá mais confiança. O Uruguai é muito diferente e, em relação à compactação, acho que será melhor e também é importante ter paciência, movimentar com e sem a bola. Se fizermos isso, manteremos a posse e chegaremos mais ao último terço. Demos o primeiro passo, agora é nos preparar para os próximos”, finalizou.