A competição agora tem a final marcada para o dia 24 de novembro, no Uruguai
Na última sexta-feira, 30, o presidente da Conmebol anunciou mudanças para a Libertadores Feminina de 2021: em vez de ser apenas com uma sede, teremos duas sedes, uma para a primeira fase até a semifinal e outra para a final, ou seja, do dia 30 de setembro até o dia 13 de outubro a competição vai ocorrer na cidade de Santiago, no Chile, já a final, vai ocorrer no dia 24 de novembro, em Montevideu, no Uruguai.
O anúncio foi feito por Alejandro Dominguez, em uma coletiva de imprensa que foi realizada no estádio da capital uruguaia e, na ocasião, o presidente da entidade do futebol sulamericano fez a seguinte declaração: Dentro de uma semana teremos três jogos intensos que promoverão a cidade, o Uruguai, o estádio, mas também promoverão muito mais o futebol feminino, o que é um grande compromisso que temos na Conmebol”.
Na coletiva também estavam presentes o presidente da Associação Uruguaia de Futebol (AUF), Ignacio Alonso e do secretário nacional de esportes do país, Sebastián Bauzá. Esta vai ser a edição de número 13 do torneio de clubes Sul-Americanos e conta com três equipes brasileiras: a atual campeã Ferroviária, o campeão brasileiro, Corinthians e o vice-campeão brasileiro, Avaí/Kindermann. Por conta de ser país-sede, o Chile tem direito a mais uma vaga. Até o momento, nove equipes estão classificadas, temos mais seis vagas em aberto.
Qual foi a repercussão da decisão da Conmebol?
O presidente da Associação Nacional de Futebolistas Profissionais do Chile, Pablo Milad, não ficou satisfeito com a decisão tomada pela entidade do futebol da América do Sul e, em entrevista a uma rádio chilena declarou que: “Não vamos aceitar a Copa Libertadores Feminina se não se joga no Chile”. De acordo com Milad, esta é uma decisão equivocada, já que a Copa Libertadores Masculina e a Copa Sul-Americana tem formatos distintos.
E, para concluir a entrevista, declarou que deveriam realizar uma votação em um Congresso da Conmebol:” Se o formato mudasse, deveria levar ao Conselho da Conmebol e que votassem todos os presidentes das federações. E, se votassem para a mudança do formato, eu vou pedir que seja para a do próximo ano, e não desse ano, a dois meses do começo”, finalizou Milad.