Carli Lloyd diz que chegou ao “fundo do poço” durante a Copa do Mundo

A atacante americana Carli Lloyd – melhor jogadora do mundo em 2016, bicampeã mundial e olímpica – não poupou palavras para descrever sua experiência na França em 2019. Ser reserva não caiu bem para a camisa 10, acostumada a brilhar em momentos importantes da Seleção dos Estados Unidos.

Em entrevista ao podcast Laughter Permited, apresentado pela ex-jogadora Julie Foudy, Lloyd (37) foi franca. “Não vou mentir e nem amenizar. Foi com certeza o pior momento da minha vida. Afetou meu casamento, meus amigos. Foi o fundo do poço na minha carreira. Mas de alguma forma, você vê uma luz no fim do túnel, e posso dizer que agora estou me divertindo mais do que em qualquer outro momento da minha carreira. Acho que aprendi muito [durante a Copa do Mundo]”.

Não é segredo que Carli Lloyd quer participar de mais uma Olimpíada. Apesar dos seus 37 anos, a atacante sente que deveria ter tido um papel mais importante no time que conquistou o tetracampeonato na França. “Não tem como negar. Eu merecia estar em campo durante toda a Copa do Mundo, mas não estive. Cresci como pessoa e como jogadora. Foi horrível. Horrível mesmo.”

Enquanto isso, a Seleção dos Estados Unidos segue em busca de um novo técnico depois da saída de Jill Ellis. O nome mais cotado é de Vlatko Andonovski, técnico do Reign FC da NWSL. Ele é bicampeão da liga profissional dos Estados Unidos com o extinto FC Kansas City.

“Espero que o próximo técnico me valorize, me respeite, e me queira como parte dos planos para as Olimpíadas,” disse Lloyd. “Não há dúvidas quanto as minhas habilidades. Eu posso fazer isso [ir para as Olímpiadas]. Fisicamente estou apta. Eu amaria fazer parte disso, mas quero ter uma conversa aberta, um diálogo honesto, porque se eu não fizer parte dos planos, não posso passar pelo que passei nos últimos três anos.”

Carli Lloyd fez 286 jogos pelos Estados Unidos desde 2005, marcando 118 gols.

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