Conjunto brilha e Brasil goleia novamente o Equador

Debinha marca o primeiro gol da seleção brasileira feminina no Morumbi, abrindo a goleada diante do Equador no primeiro jogo da história da seleção no estádio.

Foto: Mariana Sá/CBF

O Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, foi o palco do segundo amistoso preparatório para as olimpíadas de Tóquio 2021, foi a primeira vez que o estádio recebeu a seleção feminina. Brasil e Equador se enfrentaram pela segunda vez em cinco dias, o jogo teve como resultado novamente a vitória da equipe brasileira, desta vez pelo placar de 8×0.

Diferentemente do primeiro jogo, a seleção brasileira não encontrou dificuldades para furar o bloqueio das equatorianas. O primeiro gol saiu logo no minuto inicial com Debinha, artilheira da era Pia, de letra após linda jogada de Ludmila pelo lado esquerdo. A capitã Luana ampliou o placar pegando uma sobra na entrada da área, Andressa Alves e Rafaelle marcaram duas vezes, Julia Bianchi e Erika também marcaram.

O destaque do jogo, no entanto, ficou por conta do coletivo brasileiro, que buscou trabalhar de forma ordenada, marcando em bloco alto e forçando o jogo pelo lado esquerdo com Jucinara.  Do lado oposto a lateral era Bruna Benites que se comportava como terceira zagueira buscando assim um equilíbrio entre as ações. Mais a frente Formiga e Luana ditavam o ritmo do jogo, Andressa e Ana Vitória eram as responsáveis em criar e gerar volume pelas beiradas, mas como boa parte do jogo foi concentrado pelo lado de Jucinara e Andressa Alves, a jovem Ana Vitória pouco participou do jogo.

Foto: Mariana Sá/CBF

No segundo tempo com as mudanças feitas pela técnica Pia o Brasil ficou mais equilibrado ofensivamente, mas a falta de entrosamento passou a se tornar um problema para a equipe que mantinha a posse, mas pouco ameaçava a meta adversária.

Do lado equatoriano destacou a fragilidade defensiva da equipe, principalmente nas bolas aéreas, as atletas não conseguiam marcar de forma individual e nem fechar os espaços, o que acabou gerando três gols. Vale ressaltar que a equipe comandada por Emily Lima não se retrancou e tentou jogar, usando da construção de jogo desde as zagueiras, mas os erros na saída de bola atrapalharam a equipe.

O que fica dessa data FIFA para as duas equipes são ensinamentos positivos. O lado brasileiro teve a intensidade como um principal fator e mostrou que todas as atletas precisam estar fisicamente muito bem para conseguir desempenhar um bom futebol. Já as equatorianas se mostraram bastante aguerridas, não pararam de correr em um momento, tentaram sair jogando e mostrou ter bons talentos individuais como Morán e Charcopa.

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